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DISCIPLINA: PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA PROFESSORA: ANA CRISTINA FARIAS Equipe:                           Ana Celeste Auto de Oliveira 		Fabiana Andrade Ferreira              Márcia Ramos Leite Ferreira 		Michele Ângela dos Santos 		Thais Wanderley Gatis “A Transposição Didática e o Conhecimento Científico”.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO  	O conhecimento científico é um produto da atividade racional humana que consiste em um saber sistematizado e tem por objetivo explicar os fenômenos sejam de ordem natural ou social buscando o que há de racional nestes. (DOMINGUINI, 2008)
Segundo LAKTOS (91), o Conhecimento Científico:   É Real - Lida com ocorrências ou fatos;   Possuí sua veracidade ou falsidade comprovada através de experimentação;  É sistemático - Ordenado logicamente, formando um sistema de idéias (teoria);   Possuí características da verificabilidade,o que não é comprovado não é ciência.   Não é Definitivo, sendo assim é Aproximadamente exato, podendo ser reformulado por novas proposições e técnicas.  (Lakatos, Eva M. e Marconi, Marina A., "Metodologia Científica", Editora Atlas S.A., São Paulo SP. 1991, p.17)
De acordo com DOMINGUINI (2008), o Conhecimento Científico apresenta linguagem e conceitos próprios para atender as suas necessidades. A questão é que esta linguagem não é domínio do conhecimento comum, assim para que o conhecimento científico se torne conteúdo de ensino faz-se necessário que este seja adaptado e transformado em conhecimento escolar.
CONHECIMENTO ESCOLAR Na construção do conhecimento escolar estão inclusos o processo de seleção e organização dos conteúdos.
Compreendemos os conteúdos de ensino na caracterização expressa por Libâneo (1990, p. 448):  Conteúdos de ensino são o conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, modos valorativos e atitudinais de atuação social, organizados pedagógica e didáticamente, tendo em vista a assimilação ativa e aplicação pelos alunos na sua prática de vida. Englobam, portanto, conceitos, idéias, fatos, realidades, princípios, leis científicas, regras; habilidades cognoscitivas, modos de atividade, métodos de compreensão e aplicação, hábitos de estudo, de trabalho e de convivência social; valores convicções, atitudes. São expressos nos programasoficiais, nos livros didáticos, nos planos de ensino e de aula, nas aulas, nas atitudes e convicções do professor, nos exercícios, nos métodos e formas de organização do ensino.
A instituição escolar trabalha sempre com definições supostamente fechadas, resultantes de elaborações pensantes de pessoas que viveram no passado, cuja autoridade intelectual legitimou suas afirmações. E, com certa freqüência se constata, que nem sempre essas definições utilizadas levam à compreensão do conteúdo e ao conhecimento por parte dos discentes. O conhecimento escolar demanda que na relação professor-aluno haja uma orientação intencional e explicita de promover o processo ensino-aprendizagem de saberes que foram produzidos ao longo da historia da humanidade e que na escola são sistematizados.
Conhecer implica ir além da simples aquisição de conteúdo; implica em compreender e isso vem complicar bastante a função e o trabalho docente, se quisermos ajudar alguém a conhecer teremos que, de alguma maneira, provocar nele a modificação de sua capacidade de compreensão do mundo. Para tal tarefa, será preciso termos teorias consistentes que venham subsidiar nossa práxis sobre como as pessoas aprendem. O conhecimento escolar tem uma linguagem, mais próxima da utilizada pelos alunos, é empregada para facilitar o processo de ensino-aprendizagem. O saber escolar pode ter uma importância fundamental para a formação dos alunos e, conseqüentemente, para a constituição da sociedade, mas é preciso colocá-lo dentro da realidade social, mostrar que esse saber é uma realização humana e social. Só assim a criança terá uma melhor compreensão e uma ação mais conseqüente sobre o mundo.
TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA -O QUE É TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA? CHEVALLARD conceitua:  “ transposição didática “ como o trabalho de fabricar um objeto de ensino, ou seja, fazer um objeto de saber produzido pelo “sábio” (cientista) ser  objeto do saber escolar.
De acordo com CHEVALLARD a transposição didática passa por três momentos: A necessidade de apropriação dos conhecimentos, habilidades, valores, hábitos historicamente elaborados pelo ser humano (saber científico). A transformação do saber científico para o saber escolar. (transposição didática). Em forma de conteúdo, esse saber sistemático é adaptado e transformado em conhecimento escolar (saber escolar).
Então, entendemos assim...  A necessidade de se ensinar o conhecimento leva a necessidade de modificá-lo e essa modificação é chamada de transposição didática.  Ao entrarem para a escola, os objetos de conhecimento – o saber científicoou as práticas sociais – convertem-se em “objetos de ensino”, isto é, em conteúdo curricular.  É preciso modificar o saber para que este se transforme em objeto de ensino “ensinável”, isto é, em condições de ser aprendido pelo aluno. Todo educador faz isso permanentemente, embora nem sempre o faça de forma eficaz.
A Figura abaixo ilustra a correlação entre os saberes e a transposiçãodidática. Os saberes técnicos percebidos como o conhecimento, o prático como os saberes a ensinar e o emancipador como os integradores de conceitos e conteúdostrabalhados no processo de ensinoaprendizagem.
- Quando ocorre a Transposição Didática? O conteúdo é selecionado ou recortado de acordo com o que o professor considera relevante dentro da proposta pedagógica. Alguns aspectos ou termos são mais enfatizados, reforçados ou diminuídos. O conhecimento é dividido para facilitar a compreensão e depois o professor volta a estabelecer a relação entre aquilo que foi dividido. Distribuir o conteúdo no tempo para organizar uma seqüência, um ordenamento, uma série linear ou não linear de conceitos e relações. Determina-se uma forma de organizar e apresentar os conteúdos por meio de textos, gráficos entre outros.
“Um conteúdo do conhecimento, tendo sido designado saber a ensinar, sofre então um conjunto de transformações adaptativas que vão torná‐lo apto a tomar lugar entre os objetos de ensino. O trabalho que, de um objeto de saber a ensinar faz um objeto de ensino, é chamado de transposição didática.” (Chevallard, 1991)
Materiais didáticos, elaborado por transposição didática: Material didático, elaborado por transposição didática, do artigo: Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos da pirólise da madeira na produção de carvão em fornalhas – do saber científico ao sábio, de autoria da Profa. Dra. Nilva Ré Poppi – UFMS Atividades envolvendo números primos, na transposição didática usando a calculadora demonstraram os cálculos construindo as sequências numéricas.
O fenômeno da transposição didática põe em evidência o fato de que o conhecimento escolarnão é o conhecimento científico, mas uma parte dele e, além disso, uma parte modificada. Por outro lado, é mais do que ele, porque abarca também osprocedimentospara o ensino. ,[object Object],A física escolar não se confundi com a física ciência, mas é uma parte dela, acrescida daquilo que a física ciência não tem: um pressuposto sobre como se ensinae se aprendefísica.
Dois recursos importantes para instrumentalizar a transposição didática: Interdisciplinaridade – conhecimento integrado inter-relacionado e dinâmico que desenvolve a compreensão do mundo físico e social como determina a LDB. Contextualização - contextualizar o conhecimento nas questões presentes na vida do aluno, vivenciar intelectual e afetivamente a relevância do conhecimento para compreender e resolver seus próprios problemas, tomar decisões que afetam a qualidade de sua vida, construir uma visão de mundo e um projeto com identidade própria.
Considerações Finais Segundo Chevallard, para chegar à escola o saber científico sofre transformações que o simplificam a fim de convertê-lo em objeto de estudo escolar. É preciso evitar que, ao simplificá-lo, perca-se o foco do conteúdo, incidindo em erros conceituais e informações incorretas.  Um grande desafio do professor é transformar um conhecimento científico em um conteúdo didático. De fato, teorias complexas, sem perder suas propriedades e características, precisam ser transformadas para ser assimiladas pelos alunos. Assim, a Transposição Didática pode ser concebida como um conjunto de ações transformadoras que tornam um saber sábio em saber “ensinável”.
SUGESTÃO PARA PESQUISA: O livro põe em relevo a significativa distinção entre conhecimento produzido no espaço científico e o conhecimento que se deve produzir no ambiente escolar, principalmente aquele onde se desenvolve o ensino básico. Mostra como o conceito de transposição didática se formou, evoluiu e como hoje apresenta: uma condição pedagógica fundamental.
Referências Lucas Dominguini - Revista eletrônica de ciências da educação, Campo Largo, v.7, n.2, nov.2008. http://revista.facecla.com.br/índex.php/reped/article/view/472 - Acesso Março de 2011. Lakatos, Eva M. e Marconi, Marina A., "Metodologia Científica", Editora Atlas S.A., São Paulo SP. 1991, p.17)

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Apresentação..PPP(1)Slides

  • 1. DISCIPLINA: PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA PROFESSORA: ANA CRISTINA FARIAS Equipe: Ana Celeste Auto de Oliveira Fabiana Andrade Ferreira Márcia Ramos Leite Ferreira Michele Ângela dos Santos Thais Wanderley Gatis “A Transposição Didática e o Conhecimento Científico”.
  • 2. CONHECIMENTO CIENTÍFICO O conhecimento científico é um produto da atividade racional humana que consiste em um saber sistematizado e tem por objetivo explicar os fenômenos sejam de ordem natural ou social buscando o que há de racional nestes. (DOMINGUINI, 2008)
  • 3. Segundo LAKTOS (91), o Conhecimento Científico: É Real - Lida com ocorrências ou fatos; Possuí sua veracidade ou falsidade comprovada através de experimentação; É sistemático - Ordenado logicamente, formando um sistema de idéias (teoria); Possuí características da verificabilidade,o que não é comprovado não é ciência. Não é Definitivo, sendo assim é Aproximadamente exato, podendo ser reformulado por novas proposições e técnicas. (Lakatos, Eva M. e Marconi, Marina A., "Metodologia Científica", Editora Atlas S.A., São Paulo SP. 1991, p.17)
  • 4. De acordo com DOMINGUINI (2008), o Conhecimento Científico apresenta linguagem e conceitos próprios para atender as suas necessidades. A questão é que esta linguagem não é domínio do conhecimento comum, assim para que o conhecimento científico se torne conteúdo de ensino faz-se necessário que este seja adaptado e transformado em conhecimento escolar.
  • 5. CONHECIMENTO ESCOLAR Na construção do conhecimento escolar estão inclusos o processo de seleção e organização dos conteúdos.
  • 6. Compreendemos os conteúdos de ensino na caracterização expressa por Libâneo (1990, p. 448): Conteúdos de ensino são o conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, modos valorativos e atitudinais de atuação social, organizados pedagógica e didáticamente, tendo em vista a assimilação ativa e aplicação pelos alunos na sua prática de vida. Englobam, portanto, conceitos, idéias, fatos, realidades, princípios, leis científicas, regras; habilidades cognoscitivas, modos de atividade, métodos de compreensão e aplicação, hábitos de estudo, de trabalho e de convivência social; valores convicções, atitudes. São expressos nos programasoficiais, nos livros didáticos, nos planos de ensino e de aula, nas aulas, nas atitudes e convicções do professor, nos exercícios, nos métodos e formas de organização do ensino.
  • 7. A instituição escolar trabalha sempre com definições supostamente fechadas, resultantes de elaborações pensantes de pessoas que viveram no passado, cuja autoridade intelectual legitimou suas afirmações. E, com certa freqüência se constata, que nem sempre essas definições utilizadas levam à compreensão do conteúdo e ao conhecimento por parte dos discentes. O conhecimento escolar demanda que na relação professor-aluno haja uma orientação intencional e explicita de promover o processo ensino-aprendizagem de saberes que foram produzidos ao longo da historia da humanidade e que na escola são sistematizados.
  • 8. Conhecer implica ir além da simples aquisição de conteúdo; implica em compreender e isso vem complicar bastante a função e o trabalho docente, se quisermos ajudar alguém a conhecer teremos que, de alguma maneira, provocar nele a modificação de sua capacidade de compreensão do mundo. Para tal tarefa, será preciso termos teorias consistentes que venham subsidiar nossa práxis sobre como as pessoas aprendem. O conhecimento escolar tem uma linguagem, mais próxima da utilizada pelos alunos, é empregada para facilitar o processo de ensino-aprendizagem. O saber escolar pode ter uma importância fundamental para a formação dos alunos e, conseqüentemente, para a constituição da sociedade, mas é preciso colocá-lo dentro da realidade social, mostrar que esse saber é uma realização humana e social. Só assim a criança terá uma melhor compreensão e uma ação mais conseqüente sobre o mundo.
  • 9. TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA -O QUE É TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA? CHEVALLARD conceitua: “ transposição didática “ como o trabalho de fabricar um objeto de ensino, ou seja, fazer um objeto de saber produzido pelo “sábio” (cientista) ser objeto do saber escolar.
  • 10. De acordo com CHEVALLARD a transposição didática passa por três momentos: A necessidade de apropriação dos conhecimentos, habilidades, valores, hábitos historicamente elaborados pelo ser humano (saber científico). A transformação do saber científico para o saber escolar. (transposição didática). Em forma de conteúdo, esse saber sistemático é adaptado e transformado em conhecimento escolar (saber escolar).
  • 11. Então, entendemos assim... A necessidade de se ensinar o conhecimento leva a necessidade de modificá-lo e essa modificação é chamada de transposição didática. Ao entrarem para a escola, os objetos de conhecimento – o saber científicoou as práticas sociais – convertem-se em “objetos de ensino”, isto é, em conteúdo curricular. É preciso modificar o saber para que este se transforme em objeto de ensino “ensinável”, isto é, em condições de ser aprendido pelo aluno. Todo educador faz isso permanentemente, embora nem sempre o faça de forma eficaz.
  • 12. A Figura abaixo ilustra a correlação entre os saberes e a transposiçãodidática. Os saberes técnicos percebidos como o conhecimento, o prático como os saberes a ensinar e o emancipador como os integradores de conceitos e conteúdostrabalhados no processo de ensinoaprendizagem.
  • 13. - Quando ocorre a Transposição Didática? O conteúdo é selecionado ou recortado de acordo com o que o professor considera relevante dentro da proposta pedagógica. Alguns aspectos ou termos são mais enfatizados, reforçados ou diminuídos. O conhecimento é dividido para facilitar a compreensão e depois o professor volta a estabelecer a relação entre aquilo que foi dividido. Distribuir o conteúdo no tempo para organizar uma seqüência, um ordenamento, uma série linear ou não linear de conceitos e relações. Determina-se uma forma de organizar e apresentar os conteúdos por meio de textos, gráficos entre outros.
  • 14. “Um conteúdo do conhecimento, tendo sido designado saber a ensinar, sofre então um conjunto de transformações adaptativas que vão torná‐lo apto a tomar lugar entre os objetos de ensino. O trabalho que, de um objeto de saber a ensinar faz um objeto de ensino, é chamado de transposição didática.” (Chevallard, 1991)
  • 15. Materiais didáticos, elaborado por transposição didática: Material didático, elaborado por transposição didática, do artigo: Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos da pirólise da madeira na produção de carvão em fornalhas – do saber científico ao sábio, de autoria da Profa. Dra. Nilva Ré Poppi – UFMS Atividades envolvendo números primos, na transposição didática usando a calculadora demonstraram os cálculos construindo as sequências numéricas.
  • 16.
  • 17. Dois recursos importantes para instrumentalizar a transposição didática: Interdisciplinaridade – conhecimento integrado inter-relacionado e dinâmico que desenvolve a compreensão do mundo físico e social como determina a LDB. Contextualização - contextualizar o conhecimento nas questões presentes na vida do aluno, vivenciar intelectual e afetivamente a relevância do conhecimento para compreender e resolver seus próprios problemas, tomar decisões que afetam a qualidade de sua vida, construir uma visão de mundo e um projeto com identidade própria.
  • 18. Considerações Finais Segundo Chevallard, para chegar à escola o saber científico sofre transformações que o simplificam a fim de convertê-lo em objeto de estudo escolar. É preciso evitar que, ao simplificá-lo, perca-se o foco do conteúdo, incidindo em erros conceituais e informações incorretas. Um grande desafio do professor é transformar um conhecimento científico em um conteúdo didático. De fato, teorias complexas, sem perder suas propriedades e características, precisam ser transformadas para ser assimiladas pelos alunos. Assim, a Transposição Didática pode ser concebida como um conjunto de ações transformadoras que tornam um saber sábio em saber “ensinável”.
  • 19. SUGESTÃO PARA PESQUISA: O livro põe em relevo a significativa distinção entre conhecimento produzido no espaço científico e o conhecimento que se deve produzir no ambiente escolar, principalmente aquele onde se desenvolve o ensino básico. Mostra como o conceito de transposição didática se formou, evoluiu e como hoje apresenta: uma condição pedagógica fundamental.
  • 20. Referências Lucas Dominguini - Revista eletrônica de ciências da educação, Campo Largo, v.7, n.2, nov.2008. http://revista.facecla.com.br/índex.php/reped/article/view/472 - Acesso Março de 2011. Lakatos, Eva M. e Marconi, Marina A., "Metodologia Científica", Editora Atlas S.A., São Paulo SP. 1991, p.17)